quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Por Nossa Colaboradora Bel





EQUILÍBRIO

Por amar e sofrer e ser feliz
sei que tive da vida o natural
e se ela não me deu tudo o que quis
foi, talvez, porque eu quis sempre o irreal.

Ao lhe pedir amor nunca supus
Que lhe estava pedindo o bem e o mal,
que ora teria aos ombros uma cruz
ora ao céu subiria, imaterial.

Pois o amor tem nuances imprevistas
quem dele vive nunca faz conquistas
que possam ter feição definitiva.

São premissas do amor: o céu, o inferno;
e entre os dois sofro e gozo o amor eterno
e é por amar demais que inda estou viva.

REFERÊNCIA: Maria Braga Horta em Caminho de Estrelas 1996

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