terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Colabaroção de Coccienelle

Depois de duas semanas sem colaborar com o Bienvenue-Ami, senti-me na obrigação de presentear Papillon com um belo poema na sua versão escrita, para ser lido no tempo de cada um, e depois na versão áudio-visual, para ser ouvido e visto. Trata-se de uma reflexão minha sobre as palavras do Octavio Paz e a música da Marisa Monte. Existem outras reflexões possíveis. Seria ótimo se cada um que frequenta esse espaço contribuisse com a sua reflexão. A proposta está feita. Voilá!



Blanco

(Autor: Octavio Paz / Tradução: Haroldo de Campos)

Me vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais límpido

Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo

Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura
Do que vejo

Transblanco - uma reflexão
(clipe produzido por Coccinelle - http://www.jesuiscoccinelle.blogspot.com/)

Poema na versão áudio-visual, para ser ouvido e visto.





2 comentários:

Bel disse...

Cocci depois de duas semanas você aparece com esse desafio estimulante?? Irresistível!! Rsrsrs

Um enigma! Vejo minhas mãos, meus pés e pernas mas não consigo enxergar meus próprios olhos, minha face, minha expressão de dor e alegria...não meus olhos não enxergam a si mesmos sem a ajuda do outro... "Me vejo no que vejo" refúgio seguro é a casa aberta! Seja bem vinda!! Rsrsrs

Ai ai ai... tô mais pra propostas indecentes que pra desafios estimulantes rsrsrs Ninguém melhor que você compreenderá!!!

Bjs

Coccinelle disse...

E se compreendo!!! Adoro propostas indecentes!!! Ultimamente elas não têm aparecido com tanta frequência diante dos meus olhos lassos. Adorei seu comentário!!! Beijos!