Depois de duas semanas sem colaborar com o Bienvenue-Ami, senti-me na obrigação de presentear Papillon com um belo poema na sua versão escrita, para ser lido no tempo de cada um, e depois na versão áudio-visual, para ser ouvido e visto. Trata-se de uma reflexão minha sobre as palavras do Octavio Paz e a música da Marisa Monte. Existem outras reflexões possíveis. Seria ótimo se cada um que frequenta esse espaço contribuisse com a sua reflexão. A proposta está feita. Voilá!

Blanco

Blanco
(Autor: Octavio Paz / Tradução: Haroldo de Campos)
Me vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais límpido
Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo
Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura
Do que vejo
Transblanco - uma reflexão
(clipe produzido por Coccinelle - http://www.jesuiscoccinelle.blogspot.com/)
Poema na versão áudio-visual, para ser ouvido e visto.
2 comentários:
Cocci depois de duas semanas você aparece com esse desafio estimulante?? Irresistível!! Rsrsrs
Um enigma! Vejo minhas mãos, meus pés e pernas mas não consigo enxergar meus próprios olhos, minha face, minha expressão de dor e alegria...não meus olhos não enxergam a si mesmos sem a ajuda do outro... "Me vejo no que vejo" refúgio seguro é a casa aberta! Seja bem vinda!! Rsrsrs
Ai ai ai... tô mais pra propostas indecentes que pra desafios estimulantes rsrsrs Ninguém melhor que você compreenderá!!!
Bjs
E se compreendo!!! Adoro propostas indecentes!!! Ultimamente elas não têm aparecido com tanta frequência diante dos meus olhos lassos. Adorei seu comentário!!! Beijos!
Postar um comentário