domingo, 18 de janeiro de 2009

Amanhecimento



Amanhecimento
(Elisa Lucinda)


De tanta noite que dormi contigono

sono acordado dos amores

de tudo que desembocamos em amanhecimento

a aurora acabou por virar processo.


Mesmo agora


quando nossos poentes se acumulam

quando nossos destinos se torturam

no acaso ocaso das escolhasas

ternas folhas roçama

dura parede.


nossa sede se esconde

atrás do tronco da árvoree

geme muda de modo asó nós ouvirmos.


Vai assim seguindo o desfile das tentativas de não

so pio de todas as asneirastodas as besteiras se acumulam em vão ao pé da montanha

para um dia partirem em revoada.


Ainda que nos anoiteça

tem manhã nessa invernada

Violões, canções, invenções de alvorada...Ninguém repara,

nossa noite está acostumada.


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